26.4.10

1967 - Passeio á Fornea


A NOSSA GENTE

Teatro 1949
Ajudem-me a identificar os artistas

1-AUGUSTO CARVALHO
2-CÉSAR MARTINS
3-ANTERO DUARTE
4-JERÓNIMO CARVALHO
5-ANTÓNIO MATEUS
6-JOSÉ DO CANTONEIRO
7-VÍTOR RIBEIRO
8-JOÃO RAFAEL LUZIO
9-VÍTOR ANTUNES
11-AIDA DUARTE
12-ANGELINA JORGE
13-RITA CARVALHO
14-ALZIRA VIEIRA
15-NATALINA CLÁUDIO
16-NATALIA (PROF.)
17- MANUEL RIBEIRO FRANCISCO
18 -UMBELINA RIBEIRO
19-EVA CLÁUDIO
20-OLINDA VIEIRA
21- SEBASTIÃO CARVALHO
22-JOSÉ CARVALHO (ZÉ DA BICA)
23- ANTÓNIO DUARTE (PADEIRO)
24-ZÉ TITI (JOSÉ VIEIRA CASIMIRO)
25-LARÓNIO
26- ANTONIO CACELA
A nossa gente sempre gostou de uma boa
festa e se tivesse uma peça de teatro
ainda melhor.
Estes são os "artistas" de 1948 aprox.,

alguns deles são os pais dos que em
1970 representaram "O Noivado no Dafundo".

13.4.10

O BAILARICO


Este ano por falta de tempo não fui ao baile.
Mas quando jovem nunca faltava.
Os bailes da minha juventude em nada se
parecem com os actuais.
Não havia Salão de festas, portanto
o baile podia ser na rua ,na sala
que é hoje da Junta de Freguesia
ou na cave do Fernando Martins.
Um ou dois acordeões ou concertinas
e ás vezes mais um ou outro instrumento
e estava o "baile armado".
Existia um costume, ( que eu detestava)
que consistia em leiloarem
sandes em nome das raparigas
que estavam no baile.
O comprador da sandes adquiria
o direito de dançar 3 modas
(que mediam km) com a rapariga respectiva
- por certo os jovens do meu tempo
recordam esta regra.
Aqui vos deixo uns versitos que contam
um pouco mais.










O BAILARICO

Vamos felizes prontos para dançar
Somos jovens, belos e trigueiros
O perfume é o cheiro do campo
Que anda no ar
Desodorizante?...Mas para que serve?
Hormonas aos pulos? Disso não sofremos
As nossas andam cansadinhas
Ficaram em casa, estão a descansar
Já se houve a música
E formam-se os pares,...mas afastadinhos
Pois se não o povo há-de comentar
Só o necessário...e a mão na mão
Ás vezes o povo não toma atenção

Era bom sentir o calor da mão
Que a nossa agarrava
E os pés voavam pelo chão do salão
Só o coração ás vezes falhava
Fugia do ritmo e acelerava
Mas era da idade e da emoção
Havia cadeiras á volta da sala
Onde se sentavam quem apenas fala
Do vestido da Maria, da Rosa
Que já dançou duas vezes com o Manel
Vai dar que falar
E lá está o povo a mexericar
...e durante uns dias vai continuar
Mas acaba o baile
E voltando a casa á luz do luar
Vamos conversando dos sonhos que temos
Das nossas angústias, dos nossos temores
Os anos passaram, o tempo voou
E mais não vos digo...era mexerico
Quando foi o baile? No século passado
Mas eu ainda gosto de ir ao bailarico

12.4.10

A FESTA - 11 ABRIL


No dia 11 de Abril, Nª. Sra dos Prazeres
colocada no seu andor, lindamente
decorado, aguardava pela habitual
procissão pelas ruas da sua aldeia.

Aspecto exterior, nocturno ,da
torre da igreja


Interior da Igreja

Início da procissão
As ofertas com seus tradicionais e deliciosos bolos

As ruas são enfeitadas



E no final a imagem regressa á igreja

Tem início o almoço convívio
Durante a tarde venderam-se e rifaram-se os bolos







Ninguém resiste a comprar uma rifinha na quermessa

Mais para o final da tarde o Grupo de Concertinas
da Barreta animou a festa tocando bonitas músicas.
Estão de parabéns todos os que se levantaram para
dançar pois elas faziam saltar o pé.


Á noite realizou-se o Baile.

9.4.10

1970 - 2010 - Foi assim há 40 anos

O meu abraço de amizade para todos
os que participaram e colaboraram
nesta "grande aventura" .
(Há quem goste de guardar papeis velhos)

O programa

A letra da marcha então cantada

O elenco







EVA CARREIRA declamou o poema "Festa de Saudade"




O NOIVADO NO DAFUNDO


de Almeida Garrett, foi a peça escolhida.


No final do espectáculo todo o elenco cantou a marcha de Alcaria

Naquela época este foi o nosso tele-ponto ,
que funcionou na perfeição.