VAMOS Á FESTA?

A FESTA

Como sempre no primeiro fim de semana após a Páscoa realizar-se-á a festa em honra de Nª Sª dos Prazeres, padroeira de Alcaria.
Ao longo dos anos a mesma tem tido alterações e melhoramentos.

Tem Missa e Procissão, quermesse, comes e bebes, bailarico, os bolos tradicionais em forma de coração, muitos foguetes e é ocasião de convívio, encontramos os amigos e familiares que já não víamos há algum tempo.










Em 1954

Em 1972

Em 1989

Em 2003

CHEGOU A PRIMAVERA

CASAS VELHAS

Vamos visitar algumas casas antigas
e tentar nomear os seus proprietários
(estando incorrecto corrijam-me)

Zambujal

José Marques+Maria Constância

Tia Esperancinha (uma das casas mais antigas)

Maria Ribeiro da Costa+Manuel Ribeiro Antonio Ribeiro de Carvalho+Faustina de Jesus

Joaquim Ribeiro+Elvira

Maria José Salgueiro+João Martins

Palmira da Costa+Antonio Martins

Teresa Martins+Eduardo Veríssimo

Manuel da Costa+Maria Vieira

João da Silva +Lucia Ribeiro

A NOSSA GENTE

RAUL MARIANO E GERMAINE
Amor em tempo de guerra

O Raul nasceu em Alcaria em 26 de Dezembro de 1894

(filho de Manuel da Costa Mariano e de Jesuína de Jesus- Alcaria)

Foi combatente na I Grande Guerra Mundial,

esteve em França, onde conheceu a Germaine

com quem casou ,a 21 de Fevereiro

de 1925.(casou em França)

.

Vieram ambos para Alcaria onde sempre viveram.

Não tiveram filhos.

O Raul faleceu em Alcaria em 1963, alguns anos

após a sua morte Germaine voltou á sua terra natal
para junto dos seus familiares onde faleceu.

Uma linda história de amor em tempo de guerra,

Germaine deixou a sua família e tudo o que

conhecia para vir com o seu amor para

uma aldeia de um país do qual nada ou pouco sabia,

onde se falava um idioma diferente do seu,

e os hábitos e costumes seriam outros.

Mas adaptou-se, integrou-se lindamente e foi feliz,

aprendeu a falar português, carregando nos erres,

e fez uma vida normal.

Passeava de charret com "o seu RRaul".

E o povo, como não podia deixar de ser, pões-lhe uma alcunha.

"A Francesa".

A MOINHOLA DA FORNEA

Das águas da Fornea as fortes nascentes do passado,
foram usadas para fazer farinha, assim como as da
Pena da Falsa para fazer azeite.

Tem-se por certo que a mais antiga moinhola
movida a água existiu próximo da Fornea

tendo pertencido a João Afonso

( filho de José da Silva e Maria Afonso de Alvados)

e a Maria Constância

(filha de Francisco Martins e Mª. Rosa de Alcaria)

pais de Manuel Afonso Silva,

natural de Alcaria onde nasceu a 2.10.1825,

( Assento de baptismo de MANUEL AFONSO SILVA)

e que mais tarde foi ordenado tendo sido Pároco

em Alqueidão da Serra onde faleceu em 26.11.1908.

Contava-se que um dia, não cabendo no saco
toda a farinha o então jovem moleiro

(mais tarde padre) disse á freguesa

"Dá cá o lenço (da cabeça) porque a

farinha não cabe toda no saco."

VERÃO DE 1968 - ZAMBUJAL

Quando chegavam as férias era com alegria
que se reencontravam os amigos e se percorriam
todos os cantinhos desta linda aldeia.
Nesta quente tarde de Agosto, talvez devido ao calor,
ficámos por perto, fomos até ao Zambujal
ver o moinho e estivemos também nas
ruínas da casa da eira.