29.12.09
AS FONTES
A Fonte Antiga e o Lavadouro O rio da Fornea sempre forneceu Alcaria
com a sua água fresca e cristalina, esta
era encaminhada até ao Ribeiro, através
de uma "canalização" feita com telhas,
( da qual ainda vi algumas partes já
desactivadas), onde existia uma
belíssima fonte muito antiga, composta
por bicas, tanques para a lavagem de
roupa e bebedouro para os animais.
As casa situadas nas partes mais
elevadas da aldeia, na sua maioria, possuíam cisternas para recolha da água da chuva .
Por volta de 1957 aprox. foi construído o
lavadouro, mas infelizmente procederam
á demolição da antiga fonte usando o
local para o novo edifício.
Que o lavadouro foi muito útil na época ( actualmente já é pouco utilizado), não há dúvida, que é um edifício que de bonito nada tem e que poderia ter sido construído noutro local próximo preservando-se assim a antiga fonte também não há dúvida.
Mas o povo ficou contente...
Dia da inauguração do lavadouro
Ao longo dos anos procederam á colocação de
paineís de azulejos , onde se mostra a antiga fonte
e área envolvente.
Os Fontenários
Após a construção do primeiro
depósito da água foram construídos
em diversos sítios da freguesia
pequenos fontenários, os quais nos
meses de verão raramente tinham água.
Têm vindo a ser substituídos por
outros com bonitos designs que se
integram bem na paisagem,
e que cumprem a sua função o
ano inteiro.Perto da escola velha
Entre Alcaria e o Zambujal, junto á ponte
O bebedouro do Ribeiro
Também teve obras de melhoramento.
A Fonte da Bica

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26.10.09
IGREJA



Um dos paineis da Capela Mor pintados na Fábrica Viúva Lamego em 1936 pelo pintor Eduardo Leite.
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De onde deriva o nome ALCARIA?


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23.10.09
MOINHOS
Em Alcaria existiam dois moinhos,
o dos Picotinhos e o do Zambujal.
Em 1955 ainda ambos trabalhavam.
O do Zambujal, com vista para o vale,
já há muitos anos que deixou de existir
dando lugar a uma casa.
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17.10.09
MEMÓRIAS PAROQUIAIS
E 1758 D. José I ordenou que em
todas as paróquias os respectivos padres
elaborassem um relatório descritivo
da sua freguesia a fim de se verificar a extensão dos
estragos causados pelo terramoto de 1755.
Os originais encontram-se arquivados
na Torre do Tombo, em vários volumes.
Francisco Coelho era á data o pároco de Alcaria.
"Este lugar de Alcaria é termo da vila de Porto de Mós, bispado de Leiria, comarca de Ourém, da sereníssima Casa de Bragança, Província da Estremadura: tem sua igreja paroquial erecta no ano de mil, setecentos e quatorze, foi desanexada da Colegiada de São João Baptista da vila de Porto de Mós por beneplácito do Rev. Prior, que então era António Correia: tem três lugares, que são Azambujal, Castanhal, e este de Alcaria todos mui próximo dela, de sorte que em circuito deles poderá haver meia légua: e está fundada no princípio do mesmo lugar de Alcaria, seu orago é a Senhora dos Prazeres: tem três altares, um da Senhora dos Prazeres, outro do Santíssimo, e o altar mor: tem quatro confrarias, que são do divino Espírito Santo, da Senhora dos Prazeres, do Santíssimo Sacramento e das Benditas Almas, e cada uma consta de um juiz, e dois mordomos que servem de lhes administrarem seus bens: tem cura anual apresentado in solidum pelo Rev. Prior da Colegiada de São João da vila de Porto de Mós: tem de renda cada um ano, cento e dez alqueiros de trigo; os quais pagam todos os fregueses e as ofertas de noivos, baptizados e defuntos que tudo poderá chegar à quantia de sessenta mil reis com pouca diferença uns anos pelos outros: tem uma ermida de Santo António sita no lugar do Azambujal e pertence à mesma igreja, não tem renda alguma: tem cento e quinze vizinhos e pessoas quatrocentas e dazasseis com todos.
Os frutos de que mais é abundante são azeite, trigo e cevada; tem pouco milho e dá todos os mais frutos muito, produz muitos carvalhos que caem de velhos( sito experiência que vejo) nos meses de Agosto e Setembro quando faz muito sol e tempo severo; dista da Cidade Capital do Bispado de Leiria três léguas e meia e da de Lisboa vinte e uma; tem bastantes criações de gado miúdo; tem dois lagares de azeite; tem um regato que só corre em tempo de muita chuva, este nasce à parte do poente a onde chamam a Fôrnea, e se vai ajuntar com o rio Alcaide e junto com este vai fenecer no rio chamado Lena, perto de Porto de Mós; tem uma fonte de boa água à parte do poente, junto do lugar do Azambujal e lhe costuma faltar a água em dois ou três meses no ano: é cercada de muitas serras, as quais só criam alecrim e carrasco não muito pela muita abundância de pedras; que é o mais de que constam e têm estas alguma caça de perdizes; e finalmente não consta assento algum haver serra ou lugar de mais pedras, do que este de Alcaria e seus arredores e não tendo que referir mais coisa alguma digna de memória, nem que dizer aos mais interrogatórios que faltam. Alcaria,11 de Março de 1758."
O Cura
Francisco Coelho
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30.9.09
ROSAS ALBARDEIRAS
PAEONIA BROTEROI
Aparece a folhagem na
Primavera e pela Páscoa
já estão em flor, durante
o Verão secam e desaparecem.
Existem nas cores rosa e
branco e são espécie protegida .
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23.9.09
ALCARIA
Situada no Maciço Calcário Estremenho em pleno
Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros e
habitada desde tempos imemoriais conforme se
verifica pelos espólios encontrados nas suas
estações arqueológicas, Alcaria é uma bonita
aldeia de pessoas afáveis e simpáticas onde se
respira ar puro e a natureza se faz ouvir.
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21.9.09
COMO CHEGAR
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