28.11.10

O RIO





Recordo com saudade, quando no inverno
estava de férias em Alcaria de passear
descalça pelo rio fora , (sapatos na mão,
saias arregaçadas) nesse tempo não tinha
frio e não me constipava e que bem me sabia
chapinhar naquela água fria e cristalina.
Como o tempo passa e como tudo muda.......

1 comentários:

Joaquim disse...

Nita

Também eu recordo os tempos da minha infância no Rio, não tanto como tu, junto às "Ponte Juntas" mas, lá mais para baixo, no Avelar e Fontaínhas que, embora tendo nascentes próprias, são uma continuação do Rio da Fórnea, pois
o leito é o mesmo.

Naqueles tempos, em que não havia água canalizada e porque existia a necessidade de guardar a água das cisternas para quando o rio secava, algumas mulheres iam lavar a roupa ao rio e também era lá que se iam lavar as tripas no dia da matança do porco.

Vou agora contar uma actividade muito curiosa em que acompanhei o meu pai e alguns vizinhos, entre eles o Ti Bento Vieira e o filho Adelino (Coxo)e da qual, hoje em dia, poucos terão ouvido falar.

Íamos para o rio pescar enguias.

Eles, empunhando um garfo, revolviam determinadas pedras e, espetada a enguia, logo arremessavam tudo para a margem e a
minha colaboração consistia em devolver-lhes o garfo e guardar a enguia num saco.

Convivi bastante com o Rio e outras recordações ficarão para outro dia.

Saudações